Atualizado em 6/06/23 - Escrito por Thiago Leão na(s) categoria(s): Custos e Finanças
Balancete é um documento que mostra todas as movimentações e demonstrações financeiras em um determinado período de uma empresa. Além disso, também serve para identificar lucros e prejuízos, e potenciais gargalos.
Conhecido também como Balancete Contábil ou Balancete de Verificação, trata-se de uma importante ferramenta para acompanhar a gestão financeira de uma empresa.
Como é possível visualizar a situação atual da empresa quanto às questões financeiras, esse documento também é uma ferramenta muito valiosa para acionistas, investidores em potencial, concorrentes e fornecedores.
Neste artigo vamos esclarecer algumas dúvidas sobre os principais tipos de Balancete, como o fazer e quais informações no documento podem ajudar a empresa a equilibrar a saúde financeira da sua empresa. Vamos lá:
Existem basicamente dois tipos de Balancete: o Balancete Analítico e o Balancete Sintético.
O Balancete Analítico, como o nome já diz, traz informações detalhadas sobre a situação financeira da empresa. Ou seja, é o relatório mais completo, com diversos dados contábeis de todas as operações financeiras.
Já o Balancete Sintético é mais simples, o que o torna ideal para análises mais rápidas. Neste tipo de relatório, a demonstração é feita somente com os números finais das principais contas patrimoniais da empresa.
As contas patrimoniais são divididas entre ativos e passivos.
Um Balancete é nutrido por uma série de informações. Essas informações ficam alocadas entre ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas.
Abaixo, veja mais detalhes sobre a classificação dessas contas:
No grupo ativo temos todas as informações relacionadas aos bens e direitos da empresa, tais como:
Já no grupo passivo, temos as obrigações da empresa. Ou seja:
No grupo também temos o patrimônio líquido, um indicador contábil que representa o montante real que a empresa tem de recursos.
As receitas e despesas também compõem o Balancete, e as informações inseridas nessas contas também podem ser classificadas como coringas para a gestão.
As receitas nada mais são que todos os ganhos e valores financeiros que a empresa teve como uma determinada operação como, por exemplo, venda de produtos ou serviços, juros recebidos ou comercialização de um ativo.
As despesas, por outro lado, enquadram os gastos. Ou seja, direitos e deveres que a empresa teve ao longo do período, como: transporte, energia elétrica, pró-labore, matéria-prima, encargos municipais, alimentação, manutenção de equipamentos, entre outros.
Por ser uma importante ferramenta de gestão, o período ideal para a emissão do documento é sempre ao final de um período. Por exemplo: semanal, mensal ou trimestral.
Indiferente do tempo escolhido para a emissão, o importante é que o documento esteja atualizado com o máximo de informações para que em uma análise, a empresa consiga identificar com facilidade quais são as contas mais e menos onerosas.
Por terem nomes semelhantes, muitas pessoas pensam que o Balanço Patrimonial e o Balancete são a mesma coisa. No entanto, existem diferenças.
O Balancete é um documento que antecede o Balanço Patrimonial, e serve para demonstrar a movimentação financeira da empresa em um período determinado. Já o Balanço Patrimonial é emitido após o Balancete, e permite apurar o desempenho empresarial ao longo de todo o ano.
Ao contrário do Balancete, o balanço é obrigatório e deve ser elaborado por um profissional especializado como é o caso do contador.
O processo para emissão do Balancete não é difícil. Requer apenas que o profissional siga os seguintes passos:
Com todas as informações em mãos, você pode identificar onde se concentram os maiores gastos da empresa mais facilmente e, em cima disso, tomar decisões mais assertivas para melhorar a gestão e reduzir custos.
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