Atualizado em 16/12/20 - Escrito por Pedro Parreiras na(s) categoria(s): Produção
Nossa série, Papo de Produção, tem como objetivo tratar, de uma maneira eficiente, as questões e assuntos relacionados a gestão das indústrias. Desta forma, um leitor do Blog Industrial Nomus entrou em contato para que tratássemos de uma dúvida. Assim, no artigo de hoje vamos tentar mostrar de maneira clara a diferença entre OPT e Teoria das Restrições .
Convidamos você a também entrar em contato no caso de dúvidas no ramo de gestão industrial. Será um prazer ajudar em sua compreensão criando materiais no Papo de Produção.
LEIA MAIS: Você sabe o que é um recurso não gargalo?
Através do no canal no Youtube, o inscrito, Felipe, entrou em contato para, além de elogiar o conteúdo, pedir ajuda. Confira a interação na íntegra:
“Seria muito bom. mas também se poder me explicar por aqui, vou agradecer… porque estou tentando fazer um trabalho sobre OPT ai tô sabendo também que o OPT tem uma pequena diferença da teorias das restrições… ainda não sei qual é e estou tentando entender o assunto.”
Vamos dar sequência a dúvida enviada pelo leitor Felipe Moraes, através do nosso Canal no Youtube, em um Papo de Produção mais antigo, que fala sobre Teoria das restrições e o conceito de tambor, pulmão e corda. Ele tinha colocado duas dúvidas, uma perguntando à diferença do recurso gargalo e não gargalo e a outra dúvida sobre a diferença entre OPT e Teoria das Restrições.
Apesar de ser dois assuntos relacionados a Teoria das Restrições, achei que seria mais interessante responder em dois artigos diferentes, por serem perguntas de certa forma distintas.
Fui buscar em um artigo, escrito pelo Fernando Bernardi de Souza, da UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba). Aqui não vou avançar no artigo todo, mas recomendo a leitura. Vamos então à um trecho do que foi escrito:
“É frustrante, por mais que se procure informar o público interessado no assunto, observar a confusão que se faz entre o software de programação da produção denominado OPT (Optimum Production Technology) e a TOC (Theory Of Constraints). O trabalho de Spencer & Cox (1995) teve justamente este objetivo. Naquele estudo, os autores demonstraram que a TOC é muito mais que um software de programação baseado em capacidade finita dos recursos, compondo, na realidade, diversos aspectos relacionados à:
– Logística: cinco passos do processo de focalização, análise V-A-T, Tambor-Pulmão-Corda, Gerenciamento do Pulmão;
– Processos de Raciocínio como método de solução de problemas: Árvore da Realidade Atual, Diagrama de Dispersão de Nuvem, Árvore da Realidade Futura, Árvore de Pré-requisitos e Árvore de Transição;
– Sistema de Desempenho: Ganho, Inventário, Despesa Operacional, cálculo de mix de produção, Ganho-Dinheiro-Dia, Inventário-Dinheiro-Dia.”
O OPT é um software, que ajuda a implementar uma parte do conceito da Teoria das Restrições na programação dos recursos como na capacidade finita. Basicamente a diferença entre OPT e Teoria das Restrições é que à Teoria das Restrições é bastante abrangente, com diversos conceitos, e o OPT é um software de programação da produção.
O ERP Industrial da Nomus é um software que tem conceitos de programação da produção, com capacidade finita. Você consegue, usando esse software, identificar os gargalos
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