Atualizado em 5/02/24 - Escrito por Adriana Mariano na(s) categoria(s): Produção / Recursos Humanos
A Engenharia de Produção se dedica ao estudo de sistemas de produção, sejam eles bens ou serviços, visando integrar os aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais.
De acordo com José Roberto G. Silva, “A engenharia é uma aplicação de conhecimentos científicos e empíricos: é uma atividade que aplica os conhecimentos humanos à resolução de problemas propondo soluções técnicas utilizando as tecnologias”.
Neste artigo, vamos entender melhor como esse curso pode agregar na sua indústria. Confira:
Vamos começar?
Como dito anteriormente, a Engenharia de Produção se propõe a planejar, gerenciar e monitorar sistemas produtivos por meio da integração de pessoas, materiais, equipamentos e ambientes a fim de melhorar a qualidade, a produtividade e a saúde no ambiente de trabalho.
Assim, devido a sua ampla capacidade de desenvolver e gerenciar processos produtivos, a Engenharia de Produção vem se tornando uma das profissões mais requisitadas no mercado de trabalho.
Em geral, as pessoas sabem que um engenheiro civil é responsável por construir casas e edifícios, que um engenheiro mecânico projeta máquinas e carros ou até mesmo que um engenheiro Eletricista projeta todos os circuitos elétricos de uma estrutura.
No entanto, há uma grande dificuldade em definir o que um engenheiro de produção realiza, devido a sua ampla área de atuação. Mas afinal, o que um engenheiro de produção faz?
Resumindo, o engenheiro de produção tem como objetivo identificar, formular e solucionar problemas relacionados aos sistemas de produção de uma organização.
Para isso, ele é responsável por:
Agora que já sabemos o que o Engenheiro de Produção faz, vamos aprender quais são as competências e habilidades que esse profissional deve ter.
Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), as competências pessoais que devem ser desenvolvidas por um engenheiro de produção são:
Além disso, as habilidades recomendadas para este perfil são:
Diferentemente de um engenheiro de materiais, naval ou cartográfico, o engenheiro de produção pode atuar em diversas áreas, uma vez que possui competências e habilidades que se aplicam a diversos setores. Com isso, a Engenharia de Produção pode ser dividida em subáreas, tais como:
Esta área se baseia em projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa. Por exemplo: Gestão da Manutenção, Engenharia de Métodos, Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais, Planejamento, Programação e Controle da Produção.
A área logística é composta por técnicas que buscam resolver questões envolvendo o transporte, a movimentação, o estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando a redução de custos, a garantia da disponibilidade do produto, bem como o atendimento dos níveis de exigências dos clientes. Exemplos: Logística Empresarial, Gestão de Estoques e Logística Reversa.
Nesta área, o foco é a resolução de problemas reais por meio de modelos matemáticos comumente processados computacionalmente. Além disso, utiliza conceitos e métodos de outras disciplinas científicas para criar, planejar e operar sistemas.
Para isso, são utilizados alguns conceitos de: Programação Matemática, Processos Decisórios, Teoria dos Jogos, Análise de Demanda, dentre outros.
A área da qualidade é essencial para qualquer organização, pois não somente ajuda a gerenciar os processos de forma mais eficaz, mas também traz mais satisfação aos clientes. Nesta área, é bastante comum o estudo de Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade, além de Confiabilidade de Processos e Produtos.
Esta área consiste em um conjunto de ferramentas que auxiliam no planejamento, organização, decisão e execução de desenvolvimento de novos produtos. Assim, a engenharia do produto está presente desde a concepção do produto até o lançamento do mesmo, bem como da sua retirada do mercado.
A área de engenharia organizacional é responsável pelo conjunto de conhecimentos relacionados à gestão das organizações, dos quais podemos destacar: Gestão do Desempenho Organizacional, Gestão de Projetos, Gestão da Informação, Gestão da Inovação e do Conhecimento.
A área econômica é um dos diferenciais da engenharia de produção, pois auxilia a formular, estimar e avaliar resultados econômicos a fim de ajudar na tomada de decisão. Logo, esta área consiste em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação econômica.
Nesta subárea, normalmente são estudadas: Gestão Econômica, Gestão de Custos, Investimentos e Riscos.
É uma área voltada para o projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos e ambientes. O principal objetivo dessa área é tornar o ambiente de trabalho compatível com as necessidades das pessoas buscando sempre preservar a saúde e integridade física, assim como aumentar a produtividade.
Para isso, são estudados temas como: Projeto e Organização do Trabalho, Ergonomia e Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho.
A área sustentável é responsável pela utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas produtivos. Além disso, busca a destinação e tratamento dos resíduos e efluentes de tais sistemas, bem como a implantação do sistema de gestão ambiental e responsabilidade social.
Por fim, temos a área educacional que visa inserir, coordenar e monitorar os sistemas educacionais em todos os seus aspectos, que são: a formação de pessoas; a organização didático pedagógica, especialmente o projeto pedagógico de curso; as metodologias e os meios de ensino/aprendizagem.
Também conhecida como “Engenharia Pedagógica”, que proporciona diversos estudos com: Estudo da Formação do Engenheiro de Produção, Ética e da Prática Profissional em Engenharia de Produção e Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de Engenharia de Produção.
Após conhecermos as subáreas da engenharia de produção, podemos perceber porque esse profissional é tão importante para qualquer organização.
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A Engenharia de Produção abrange diversos setores do mercado. Por isso, o Engenheiro de Produção é bastante cotado, principalmente em tempos de crise, onde há necessidade de reduzir custos e aumentar a produtividade.
Logo, o salário de um Engenheiro de Produção pode variar de acordo com o setor que ele está inserido. Segundo o Glassdoor, um Engenheiro de Produção ganha em média R$8.081,00 por mês no Brasil. É importante ressaltar que esse valor varia de acordo com a região do país, área de atuação e o tempo de experiência. De forma geral, o sudeste possui os salários mais elevados.
A grade curricular do curso é dividida em duas partes: Ciclo básico e o Profissionalizante. O ciclo básico é composto pelos 4 primeiros períodos do curso, onde são apresentados os alicerces da engenharia em si.
Por isso, os períodos iniciais são mais focados na aplicação de conhecimentos físicos, matemáticos, químicos, desenhos, etc. , que são essenciais para a formação do pensamento crítico de um engenheiro.
Por outro lado, a segunda parte do curso é mais específica para a área de produção. Nesta parte do curso são apresentados conceitos científicos e tecnológicos que são essenciais para o funcionamento eficaz de um sistema produtivo, tais como: Engenharia de métodos e processos, Custos de produção, Ergonomia, Segurança do Trabalho, Pesquisa operacional, logística, etc.
Assim, o curso de Engenharia de Produção tem 5 anos de duração e para adquirir o título de Bacharel é necessário cursar todas as disciplinas do currículo, realizar estágio e apresentar o Trabalho de Conclusão de curso(TCC).
Se você quiser se aprofundar mais, veja a grade completa da Engenharia de Produção da UFRJ.
Ao longo dos anos, o curso de Engenharia de Produção tornou-se bastante conhecido e concorrido. Com isso, diversas universidades acrescentaram a Engenharia de Produção ao seu leque de cursos.
Atualmente, há diversas instituições de ensino superior, tanto pública quanto privada, que oferecem o curso de Engenharia de Produção. Diante de tantas opções, é necessário realizar uma boa pesquisa antes de escolher em qual faculdade você pretende cursar a Engenharia de Produção.
Para te auxiliar nessa escolha, veja o ranking da Folha de São Paulo com os melhores cursos de Engenharia de Produção no Brasil.
Além disso, se você quiser verificar se a instituição que você escolheu é credenciada pelo MEC, acesse aqui.
O curso de Engenharia de Produção possui duas modalidades: Presencial e à distância (EAD). Logo, a mensalidade do curso pode variar de acordo com a modalidade, a reputação da faculdade e a região do país.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Mundo Vestibular, estima-se que o valor médio para estudar Engenharia de Produção é de R$ 1.100 por mês.
Se você quiser uma opção mais em conta, pode optar pela modalidade EAD que varia de R$300,00 a R$700,00 por mês. No geral, a média da Engenharia de Produção no EAD é de R$450,00. Fonte.
Enfim, o curso vem se mostrando essencial a qualquer organização visto que abrange diversos conhecimentos científicos e tecnológicos. Logo, pesquise e veja o que essa profissão pode proporcionar em sua carreira e indústria.
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