Atualizado em 22/01/24 - Escrito por Thiago Leão na(s) categoria(s): Manutenção
A indústria que quer aumentar a vida útil dos ativos, crescer a produtividade e fabricar itens de alta qualidade precisa melhorar a gestão de equipamentos
O sucesso da indústria depende do bom funcionamento de máquinas e equipamentos. Isso porque, ativos com defeito prejudicam a linha de produção, atrasam processos e podem, em muitos casos, afetar a qualidade dos produtos.
Uma forma de manter os ativos em perfeitas condições de uso é por meio da gestão de equipamentos, prática que envolve uma série de atividades, como:
Por envolver muitas atividades, alguns gestores podem acabar cometendo erros durante o gerenciamento. Por consequência, isso afeta o bom desempenho das máquinas e prejudica a indústria.
Neste artigo, veja as vantagens de realizar uma gestão de equipamentos eficiente e 8 práticas que precisam ser seguidas à risca para aprimorar esse controle.
O ponto alto de fazer a gestão de equipamentos é a garantia de que o chão de fábrica não vai sofrer paradas não planejadas, e que a fabricação dos itens vai seguir seu fluxo contínuo.
No entanto, não é apenas isso que torna a aplicação desse controle tão necessária na indústria. Afinal, outros benefícios importantes também podem ser obtidos.
Ao fazer a gestão dos equipamentos, a empresa consegue melhorar o desempenho dos ativos, reduzindo a incidência de falhas e defeitos. O bom funcionamento, por sua vez, retarda a depreciação, prolongando a vida útil das máquinas.
Com máquinas e equipamentos funcionando a todo vapor, a equipe consegue produzir melhor e de forma contínua. A indústria, então, passa a alcançar resultados mais expressivos quanto às entregas e satisfação dos clientes.
Sem a incidência de erros e falhas, a indústria consegue reduzir o número de produtos defeituosos e aumentar a entrega de itens de alta-qualidade. Além disso, pode-se também minimizar as perdas, que geralmente geram custos altos e desnecessários.
Nenhuma indústria está livre de sofrer acidentes, mas é possível minimizar os riscos com a gestão dos equipamentos. Isso porque, ao assegurar que todas as máquinas estão em bom estado de conservação, a empresa reduz a ocorrência de falhas e aumenta a segurança dos trabalhadores.
Além de aumentar a vida útil dos equipamentos, crescer a produtividade da equipe, melhorar a qualidade dos produtos e minimizar os riscos e acidentes, a gestão adequada dos equipamentos também contribui para reduzir os custos de manutenção. Afinal, a indústria passa a programar as revisões, evitando paradas emergenciais e ações corretivas.
Como mencionado, a gestão de equipamentos envolve uma série de atividades, o que pode causar confusão na hora de colocá-las em prática. No entanto, é possível simplificar o gerenciamento e melhorar o controle seguindo 8 dicas. Acompanhe!
Quais são os ativos que integram o parque fabril? Qual o grau de criticidade de cada um deles, e qual o histórico de manutenção? A primeira coisa que precisa ser feita na gestão de equipamentos é mapear todas as máquinas para saber exatamente suas características, importância e responsabilidades dentro da linha de produção.
Além de fazer o mapeamento dos equipamentos, é necessário que o gestor selecione os ativos críticos que requerem mais atenção. Ativos de criticidade alta são aqueles que representam maior risco aos trabalhadores e não podem sofrer paradas não programadas, uma vez que afetam todo o fluxo da indústria.
Na gestão dos equipamentos, também deve-se fazer um bom planejamento da manutenção, indicando quais ativos precisam receber manutenção preventiva, preditiva ou corretiva, e quais atividades devem ser realizadas em cada uma delas. Ainda, é importante que nesse documento conste também os profissionais que serão responsáveis por fazer a manutenção, bem como os dias e horários mais favoráveis.
Os trabalhadores dependem de peças e materiais para fazer a manutenção dos ativos. Por isso, antes das atividades de manutenção serem colocadas em prática, é necessário que o gestor avalie todos os itens em estoque com bastante atenção para saber exatamente quais componentes estão disponíveis ou precisam ser comprados.
Caso o financeiro ou o setor de compras alerte sobre a falta de recursos, deve-se remanejar o planejamento da manutenção de modo que os operadores terão todos os componentes ao fazer a manutenção.
Para garantir uma gestão de equipamentos eficiente, será preciso que o profissional também monitore a execução da manutenção, a fim de assegurar que tudo estará ocorrendo conforme o planejado. Se por ventura acontecer algum erro e o gestor não estiver presente, pode ser que a manutenção precise ser interrompida e a máquina paralisada.
Outra ação que não pode passar despercebida pelo gestor é o acompanhamento de indicadores. É por meio das KPIs que o profissional conseguirá avaliar a performance das máquinas e identificar possíveis problemas ou oportunidades de melhoria. Aqui, deve-se usar indicadores, como:
Como está lidando com máquinas e equipamentos industriais, a empresa precisa garantir que os funcionários tenham condições e qualificação técnica para manusear esses ativos. Mas é muito importante que a indústria invista continuamente em treinamentos, cursos e consultorias.
Fazer todo o gerenciamento à mão pode ser desgastante para o gestor. Na era da transformação digital, o ideal é que a indústria invista em tecnologias de ponta, como um sistema ERP, para integrar todos seus setores, automatizar tarefas e ter acesso rápido aos relatórios e indicadores.
Fazer a gestão de equipamentos é uma prática que exige tempo e dedicação do gestor. Mas lembre-se que é fundamental para o bom desempenho dos ativos e sucesso de todo parque fabril.
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