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Linha de produção: o que é, principais tipos e dicas para otimizar

Atualizado em 22/08/24 - Escrito por Thiago Leão na(s) categoria(s): Produção

A linha de produção é a etapa que transforma matérias-primas e componentes em um produto final. Pode ser definido como um ambiente humano-máquina compartilhado no qual funções repetitivas são executadas. Existem vários modelos utilizando métodos, equipamentos e técnicas distintas. 

O foco dessa estratégia é a organização e montagem de produtos como, por exemplo, carros, eletrônicos e brinquedos. No artigo de hoje, vamos explicar como ela funciona, quais são os principais tipos existentes e dar dicas sobre como otimizar esse processo em sua empresa. Boa leitura!  

Como funciona uma linha de produção?

Na maioria dos casos, a linha de produção se move por meio de uma esteira e as etapas de montagem do produto são distribuídas nela. Organizados estrategicamente ao longo da esteira, os operadores recebem um produto inacabado e executam continuamente uma série de ações repetitivas e contínuas até finalizá-lo. 

Geralmente, cada operador é responsável por uma etapa de montagem. Por exemplo, na fabricação de brinquedos, um trabalhador é responsável pela confecção dos moldes, outro pela pintura e um terceiro pela embalagem do produto.

O conceito foi desenvolvido por Henry Ford no início do século XX e tornou-se um modelo de produção utilizado em todo o mundo. Nesse formato, a padronização dos procedimentos permite uma rápida produção em massa com resultados produtivos. 

Quais os principais tipos de linha de produção?

Existem vários tipos de linhas de produção. Os mais usados ​​são:

Contínua

É caracterizado por um ciclo de montagem ininterrupto no qual os itens são fabricados em grandes quantidades com pouca ou nenhuma alteração. Exemplos deste modelo incluem montagem de automóveis, fabricação de alimentos e indústria química.

Intermitente

Este formato é fabricado em lotes com base na demanda do mercado. Como é possível fabricar de acordo com o pedido do cliente, é possível uma maior personalização. Um exemplo de uso desse modelo é a indústria da moda, onde costureiras e alfaiates fazem peças sob encomenda.

Em células

Trata-se de uma espécie de linha onde a produção é separada e organizada por células de trabalho. Em vez de usar a esteira sequencial, cada operador trabalha em sua própria pequena estação de trabalho (célula). Isso é mais comum ao montar itens altamente detalhados ou sob medida. 

Fordista

Uma característica fundamental da linha de produção desenvolvida por Henry Ford é uma série de etapas lineares nas quais cada operador desempenha um papel no processo produtivo. Ao pensar em montar esteiras, esta é provavelmente a ideia mais fácil que vem à mente, pois é o modelo clássico.

Toyotista

É um tipo de linha que adota o modelo de controle de produção just-in-time e prioriza o atendimento à demanda e a redução de estoques. Ela é conhecida como uma alternativa ao fordismo e enfatiza a produção sob encomenda em vez da produção em massa. A ideia básica é não acumular produtos acabados, matérias-primas e peças de estocagem.

Automatizada

É uma linha de montagem totalmente autônoma, sem intervenção humana na realização de operações de montagem. Máquinas são quem fazem isso. É frequentemente usado por fabricantes que processam peças pesadas ou perigosas, como a indústria automotiva ou suplementos alimentares médicos.

Dicas para otimizar a linha de produção

Uma linha de produção rápida, eficiente e econômica é viável. Basta aplicar as técnicas apropriadas em sua organização, como: 

1- Implemente a metodologia Lean

Implementar a metodologia lean, o modelo de gestão da manufatura enxuta, otimizará toda a sua produção. Trata-se de um conjunto de técnicas, processos, ferramentas e filosofias de trabalho que melhora os resultados em geral da sua fábrica.

Esse sistema foi desenvolvido pela Toyota e o principal objetivo é enxugar o uso de recursos e eliminar desperdícios. Não é algo a se implementar da noite para o dia, você precisa estudar a fundo cada preceito e exige dedicação – a conclusão, no entanto, é mais do que satisfatória.

Assista ao vídeo abaixo para entender melhor:

2- Escolha os melhores fornecedores

A seleção de fornecedores tem um impacto direto na produtividade de uma empresa. Um bom fornecedor pode garantir a entrega pontual de matérias-primas de qualidade, manter as linhas de produção funcionando ininterruptamente e entregar produtos satisfatórios. 

3- Faça uso de cronogramas

Todas as tarefas e entregas devem ser registradas em um cronograma estruturado que possa ser revisado por todas as partes envolvidas. Isso ajuda a evitar atrasos e gargalos e também serve como uma ferramenta para monitorar o progresso das atividades em relação às datas de término. 

4- Invista em treinamento

Para otimizar o trabalho em uma linha de montagem, é essencial que os funcionários estejam envolvidos, devidamente treinados e aptos a realizar seu trabalho de forma otimizada. Portanto, capacite seus colaboradores para garantir que as comunicações internas sejam claras e que os mal-entendidos sejam evitados. 

5- Faça da tecnologia uma aliada

Um sistema de gestão é um dos maiores aliados na melhoria da eficiência operacional da indústria. A automatização de tarefas reduz o erro humano, elimina custos, otimiza a produtividade e garante um produto final de alta qualidade.

Nesse sentido, o Nomus ERP Industrial é uma solução tecnológica que pode ajudar. Ele mapeia e padroniza todas as etapas produtivas, de acordo com as necessidades específicas da fábrica.

Como vimos, a linha de produção é o “coração” de uma indústria e é responsável por transformar componentes separados em produtos prontos para venda. Independentemente do modelo escolhido, a aplicação de boas práticas é fundamental para garantir a melhoria contínua e manter a sobrevivência da sua empresa no mercado.

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Veja também: ERP para manufatura: o que é, quais os melhores e como escolher o seu

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