Atualizado em 14/06/22 - Escrito por Beatriz Goulart na(s) categoria(s): Estratégia
Quando o assunto é gestão, existem diversas opções de literatura que abordam este universo de forma brilhante e muito completa. Porém, justamente por existirem inúmeras opções, elas podem gerar dúvidas e insegurança quanto a qual é a leitura certa para suprir suas necessidades em determinados momentos.
Por isso, selecionamos os livros de gestão mais recomendados para líderes com interesse em se desenvolver diante do mercado. Vamos lá!
Segundo o autor, para haver uma mudança real no mundo, é preciso que cada indivíduo inicie um processo de mudança pessoal, uma transformação “de dentro para fora”, com a reformulação e acolhimento de novas crenças e hábitos.
Citando um trecho do livro “O esforço precisa ser diário, e o processo, respeitado. As pessoas sempre colhem o que semeiam. Não existe atalho!”, portanto para que essa mudança aconteça, se faz necessária uma reflexão interna profunda, que acarreta no enfrentamento do seu ego, e, por isso, muitas vezes “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes” é considerado como do gênero de autoajuda.
Porém, este é um dos livros de gestão mais recomendados para líderes de qualquer área de atuação, já que incentiva o cultivo de características e comportamentos essenciais a tais profissionais, como o autocontrole, a proatividade, a análise de diferentes visões de mundo, a organização quanto à metas e prazos, entre outros. Assim o líder, tendo sua autogestão equilibrada, se torna ainda mais capacitado para gerir seus colaboradores.
“A Arte da Guerra” é uma obra clássica do século IV a.C., que, assim como o livro anterior, é essencial para o desenvolvimento pessoal e profissional do indivíduo, independentemente de sua área de atuação.
Neste livro, como o próprio nome já diz, o autor fala sobre guerra inicialmente no sentido do campo militar, porém seus ditos podem ser adaptados ao mundo dos negócios, já que neste os termos “guerra” e “batalha” também se aplicam quanto às disputas corporativas e/ou comerciais.
Sun Tzu disserta nessa obra sobre as estratégias mais significativas para que o indivíduo possa, verdadeiramente, alcançar o autoconhecimento e vencer seu oponente. Para Tzu, a derrota do seu oponente depende do conhecimento profundo de si e do outro, para que assim, o indivíduo articule seus movimentos previamente, pois sem planejamento não há possibilidade de vitória.
Drucker traz neste livro — que se tornou um dos seus best-sellers — uma espécie de manual para se tornar um gestor de sucesso a partir do desenvolvimento de 5 práticas, sendo elas:
Para o autor, a base para ser um gestor acima da média está na eficácia e desenvolvê-la e aperfeiçoá-la deve ser seu principal objetivo. Ainda segundo Drucker, se o gestor não for eficaz e eficiente, outras características essenciais para este profissional, como inteligência e criatividade, poderão se perder sem a organização e acompanhamento necessários. E, com isso, o profissional não alcançará os resultados esperados.
É certo que para que um negócio atinja o sucesso, é necessário que a empresa, os gestores e os colaboradores conheçam a fundo a área e o mercado nos quais estão inseridos, e também que estejam em constante desenvolvimento. Porém, você sabia que isso corresponde apenas a 25% do sucesso de uma empresa?
Segundo Carnegie em “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, 85% do sucesso financeiro de uma empresa está ligado à construção de uma boa rede de contatos, à uma liderança efetiva e à proatividade dos seus colaboradores, e apenas os 25% restantes ao know-how.
Esse clássico da arte do relacionamento fala sobre a importância do desenvolvimento da comunicação e do tato social, assim como da manutenção de boas relações, para o crescimento tanto individual dos profissionais quanto da empresa, em uma visão geral. Afinal, o cultivo e o compartilhamento de uma imagem positiva de ambos levarão mais pessoas a os prestigiarem e, com isso, mais parceiros, clientes etc serão atraídos.
Em “A Estratégia do Oceano Azul”, os autores incentivam a busca por áreas do mercado ainda não exploradas, ou pouco exploradas, frisando que não há a necessidade de se posicionar em mercados já saturados e nos quais há tanta concorrência e competitividade.
Eles comparam o mercado saturado, onde já existem regras pré-determinadas e as empresas se digladiam para obter seus lucros, à oceanos vermelhos e os com grande potencial de desbravamento e aproveitamento de oportunidades e investimentos, ainda livres do estabelecimento de regras e aberto à criação das mesmas, à oceanos azuis.
De acordo com o livro “O primeiro princípio da estratégia do oceano azul é reconstruir as fronteiras do mercado para se libertar da concorrência e criar oceanos azuis. […] O desafio é identificar com sucesso, em meio à pilha de possibilidades existentes, oportunidades de oceano azul comercialmente atraentes.”, portanto é fundamental pesquisar, planejar e projetar, com muita atenção, os passos a serem dados para a exploração de um novo segmento.
Neste livro, Blanchard e Johnson apresentam uma parábola de negócios que passa por três estágios que consistem em ferramentas que reforçam como indispensáveis para o líder, sendo elas:
Segundo os autores, essa parábola é fácil de ser implementada e muito eficiente para o ambiente de trabalho, impulsionando a produtividade e, consequentemente, os resultados das equipes.
Do ponto de vista do autor, Peter Senge, o verdadeiro diferencial de uma empresa em relação às concorrentes está na sua capacidade de aprendizado rápido, ou seja, empresas que se mantém atualizadas diante do mercado e estimulando o desenvolvimento contínuo de seus colaboradores têm mais sucesso em comparação à outras que não se comportam da mesma forma.
A partir desse ideal, Senge discorre sobre como melhorar o trabalho em equipe, incentivar o uso da criatividade, entre outros temas de grande importância para os ambientes corporativos, baseando-se em 5 disciplinas, que são:
A quinta disciplina, abordada no livro — “pensamento sistêmico” — é o ponto alto da obra, pois a partir dela as barreiras e estruturas limitadoras serão removidas, integrando, assim, todas as disciplinas anteriores e levando os colaboradores e gestores a atingir seu real objetivo: o aprendizado.
Em qualquer ambiente de trabalho, para qualquer cargo, é essencial ter o conhecimento e controle das suas emoções e reações, assim como ter empatia e persistência, porém essas qualidades são ainda mais importantes para um gestor.
O autor afirma que 80% do sucesso dos profissionais é derivado da inteligência emocional e apenas os 20% restantes derivam do QI — Quociente Intelectual.
A inteligência emocional reflete em atitudes como ter paciência para guiar e ensinar o outro, identificar o humor do outro e, com isso, contornar situações desconfortáveis ou evitar constrangimentos sem ser afetado por isso, entre outras. Por isso, trabalhar essa habilidade é uma tarefa que não pode faltar na rotina de um líder.
Goleman ensina neste livro a como desenvolver a inteligência emocional, assim como outras diversas competências primordiais para um gestor, em relação a sua autodisciplina e a dos seus colaboradores.
Veja também: 18 livros de gestão industrial para turbinar sua fábrica
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Eu acrescentaria a essa lista o monge e o executivo, todos são bons , tive oportunidade de ler alguns.