Atualizado em 5/05/21 - Escrito por Fernando Pereira na(s) categoria(s): Produção
Ainda na sequência dos artigos com as siglas mais essenciais na gestão industrial, que você pode ver a parte 1, parte 2 e parte 3, aqui está a quarta etapa com os significados das palavras. Estamos cada vez mais próximos de completar um verdadeiro glossário da gestão industrial que irá ajudar gestores dos mais diversos segmentos industriais. Confira:
É a sigla em português que indica a matriz SWOT. O nome SWOT são as iniciais em inglês de Forças (strengths), Fraquezas (weaknesses), Oportunidades (opportunities) e Ameaças (threats).
A análise SWOT é uma ferramenta muito utilizada no Planejamento Estratégico, para fazer uma análise do cenário do mercado. É uma ferramenta bastante simples, porém utilizada como base para o planejamento e gestão estratégica desde empresas juniores até multinacionais.
É o termo em português conhecido mundialmente como Enterprise Document Management (EDM). Que, como já indicado na parte 3 dessa série é uma evolução do sistema MRP II (manufacturing requirement planning, ou planejamento das necessidades de manufatura), que é uma evolução do MRP I (materials requirement planning, ou planejamento das necessidades de materiais).
Portanto, um ERP é um sistema de gestão para empresas que integra todas as informações e processos do negócio em um banco de dados centralizado. Ou seja, ao invés de usar um sistema ou uma planilha para cada setor da sua indústria, você pode contar com o ERP para integrar todos os setores e áreas. Estes sistemas podem ser instalados nos computadores da sua fábrica ou em servidores online na nuvem.
Veja mais: Sistema ERP industrial: o que é, para que serve e quais seus benefícios
Conceito relacionado com a produção puxada que surgiu com o avanço da filosofia Toyota de produção. A filosofia JIT diz que primeiro se vende o produto para depois produzi-lo. Logo, busca a eliminação ou redução máxima de estoques e, por consequência, os custos atrelados aos estoques.
Este sistema é muito utilizado pelas montadoras de automóveis na atualidade e sua evolução levou à criação dos condomínios industriais, nos quais os fornecedores estão a poucos metros das montadoras, reduzindo o tempo de transporte e possibilitando um estoque de matérias primas próximo do nulo.
O lote econômico de compras é a quantidade de material a ser comprado que reduz ao máximo os custos logísticos. Ou seja, é o tamanho do lote de compra que faz com que a balança que soma os custos de material, estoque e pedido sejam reduzidos ao máximo, mantendo o mesmo nível de atendimento à demanda.
O lote econômico de produção é a quantidade a ser produzida em um lote de forma que os custos de produção – que engloba os custos de fabricação, de setup’s de máquinas e de estoque – sejam reduzidos ao máximo mantendo o mesmo nível de atendimento da demanda.
Há uma discussão sobre o real significado de lead time. A definição mais aceita e divulgada é a de que lead time é o tempo total entre o pedido que o cliente faz até a entrega desse produto. Porém, alguns estudiosos da gestão da produção, tais como Erickesen et al. (2007) defendem que lead time, na realidade, é o tempo total do caminho crítico – sequência de atividades que o produto passa sem folga, sequência onde está o gargalo da produção. Na prática, ambas as definições estão relacionadas, posto que o menor tempo possível de entrega de um produto é exatamente o tempo do caminho crítico.
Com o avanço da tecnologia, e o aumento da competitividade de mercado, há uma necessidade cada vez maior de utilizar sistemas de informações para controlar e monitorar a produção em tempo real. Os sistemas MES são conjuntos de softwares e hardwares que comparam o que foi planejado com o que está sendo executado de fato. São fontes de alimentação de ERP’s (ver parte 3 dessa série). Dessa forma, a tomada de decisão é facilitada e mais assertiva.
Assim, para ficar mais fácil de se entender, os sistemas MES são sistemas que fazem a comunicação entre os sistemas de automação industrial (hardwares e softwares operadores de chão de fábrica) e os ERP’s.
Sigla em inglês para Plano Mestre de Produção. Em médio prazo com o sistema produtivo já estruturado em cima de um Plano de Produção, o MPS buscará táticas para operar de forma mais eficiente esse sistema montado, planejando o uso da capacidade instalada para atender as previsões de venda de médio prazo e/ou pedidos em carteira já negociados com os clientes.
O objetivo desta programação é determinar quanto e quando deverá ser feito de cada produto final a partir dos estoques disponíveis de produtos finais, dos pedidos firmes já em carteira, do lead time de produção e da política de determinação dos lotes de produção.
Conheça mais sobre o mundo industrial e tudo que o envolve, confira outros artigos que escrevi para o blog industrial Nomus e se inscreva para receber o nossos artigos direto no email. Conheça também o software Nomus PCP, que aplica estes conceitos da melhor forma possível, otimizando toda a área de gestão e produção industrial.
Participe! Deixe o seu comentário agora mesmo: