Atualizado em 25/01/24 - Escrito por Adriana Mariano na(s) categoria(s): Processos e Organização
O Sistema Integrado de Gestão (SIG) é um software que busca integrar diversas áreas de uma empresa como compras, vendas, financeiro, etc.
Vivemos em um mundo muito acelerado, onde somos constantemente bombardeados por diversas informações. Diante disso, as empresas precisam ter acesso a essas informações de forma fácil, rápida e precisa para tomar decisões que impactam diretamente seu negócio.
Assim, surge a necessidade de ter um sistema que tenha todos os processos e informações em um só lugar. Por isso, neste artigo vamos aprender:
E aí, vamos começar?
Como disse anteriormente, um Sistema Integrado de Gestão (SIG), é responsável por manipular e integrar as informações dos processos de uma organização assim como seus stakeholders (fornecedores, clientes, parceiros, etc.)
Dessa maneira, o objetivo do SIG é auxiliar na organização e integração dos fluxos de informações de todos os processos da organização em um só lugar. Com isso, a tomada de decisão se torna mais ágil e assertiva, uma vez que as informações possuem mais qualidade e confiança.
Assim, para acompanhar o dinamismo do mundo atual, existem diversos Sistemas Integrados de Gestão que auxiliam os gestores no gerenciamento deste fluxo de informações.
É importante ressaltar que o SIG não é apenas um Enterprise Resource Planning (ERP), mas sim uma das categorias de um Sistema Integrado de Gestão como será abordado mais adiante neste artigo.
Dentre os diversos benefícios do SIG, podemos ressaltar:
Agora que já sabemos os principais benefícios de um sistema integrado de gestão, vamos aprender quais são suas principais categorias.
É bastante comum associarem o SIG ao ERP, já que ele é um dos sistemas mais conhecidos no mercado para gestão de negócios. No entanto, o ERP não é o único sistema integrado de gestão.
Atualmente, existem diversas categorias de Sistemas Integrados de Gestão. Por isso, separamos as principais categorias para você conhecer e verificar quais são essenciais para o seu negócio, que são:
O ERP é um sistema que suporta e habilita os processos internos de uma organização de forma integrada a fim de obter a efetividade das operações no longo prazo. Assim, o ERP engloba diversas funcionalidades, tais como Vendas, compras, financeiro, contabilidade, recursos humanos, MRP I (Material Requirements Planning), MRP II (Master Resources Planning), etc.
O Supply Chain Management(SCM) aborda os processos que afetam o planejamento e otimização da produção e os sistemas de logística de transportes. Logo, o SCM busca facilitar a gestão da cadeia de suprimentos por meio da integração entre os sistemas. Além disso, essa categoria demanda uma ampla colaboração entre as organizações da cadeia de suprimentos.
O CRM está diretamente relacionado com a área comercial de uma dada empresa, pois visa integrar vendas, marketing e serviços de forma estratégica.
Segundo YAMASHITA, os objetivos do CRM são:
O SRM significa Gestão de Relacionamento com Fornecedores, cujo principal objetivo é gerenciar de forma eficaz os processos entre a empresa e seus fornecedores. Dentre outros objetivos, podemos destacar:
O PLM (Product Lifecycle Management), é o sistema responsável pelo gerenciamento do ciclo de vida do produto. Dessa forma, o produto pode ser gerenciado desde sua concepção até o descarte fechando assim um ciclo 360°. Assim, os PLM são desenvolvidos com o intuito de integrar os dados de um determinado produto aos processos e sistemas de negócio.
É importante ressaltar que os PLMs, cada vez mais, estão sendo incorporados pelos processos dos ERPs.
Nesta categoria, o objetivo é auxiliar o fluxo de informações na cadeia de suprimentos.
• Workflow: Este sistema busca gerenciar o fluxo de trabalho entre participantes com base no procedimento predefinido. Logo, o Workflow é um sistema proativo que informa e envia insumos(definindo links entre sistemas, documentos eletrônicos, informações etc.) para as atividades subsequentes a serem realizadas. Além disso, automatiza os trâmites do fluxo a fim de desenvolver os processos.
• GED (Gestão Eletrônica de Documentos): o GED é um sistema que gerencia a documentação dos fluxos de informação, mantendo seu histórico, características etc. Dessa forma, o sistema fornece um acervo de conhecimento que auxilia na tomada de decisão.
O Business Intelligence (BI) consiste em um processo que coleta, armazena, monitora e compartilha dados, de forma inteligente, a fim de fornecer análises que auxiliam na gestão da empresa. Para isso, utilizam-se lógicas de organização de indicadores de desempenho similares ao Balanced Scorecard.
Nos últimos anos o BI ganhou bastante popularidade, devido à sua grande capacidade de armazenar e analisar dados ao longo de toda a cadeia produtiva, buscando sempre que a tomada de decisão seja a mais precisa e efetiva possível.
Knowledge Management Systems(KMS), também conhecido como gestão do conhecimento, procura identificar, estruturar e gerir o conhecimento explícito. Além disso, com o desenvolvimento do KMS, procura-se capturar também o conhecimento tácito, ou seja, aquele conhecimento que é inerente às habilidades de uma pessoa.
Esta categoria, é bastante utilizada nas técnicas de Inteligência Artificial(IA).
É interessante notar que alguns ERPs englobam algumas dessas categorias em seu escopo. Portanto, se você for implementar um sistema integrado pesquise bem para encontrar um software que melhor atenda suas necessidades.
Bem, agora que aprendemos que o SIG possui diversas categorias que podem trazer inúmeros benefícios para sua indústria, vamos descobrir como podemos implementá-lo de forma eficiente.
Para implementar o SIG na sua organização, temos que ficar atentos a alguns pontos chaves, que são:
O primeiro passo para implantação, é realizar o planejamento do projeto para verificar se há a possibilidade de ter um SIG na sua empresa. Para isso, você deve responder às seguintes perguntas:
Além disso, é necessário escolher um responsável para organizar, liderar e acompanhar o andamento deste projeto a fim de garantir que todos os objetivos sejam realmente alcançados.
Após realizar o planejamento, é hora de pesquisar quais são os principais fornecedores que atendem aos requisitos estabelecidos no item anterior. Assim, faça uma pesquisa bem detalhada para verificar se o sistema é aderente e adequado à sua organização. Além disso, procure empresas que já utilizam o sistema cotado para tirar suas dúvidas.
Ao contratar um fornecedor para o projeto, deve-se definir qual será o cronograma de implantação a fim de estimar quanto tempo e quais recursos serão necessários durante este processo.
O próximo passo será capacitar a equipe para usar o novo sistema. Este processo de transição deve ser feito cuidadosamente para que todos aprendam de fato a utilizar o SIG escolhido de forma rápida e eficiente.
Nesta última etapa, é necessário a realização de um monitoramento do desempenho do sistema. Com isso, será possível analisar se o sistema implementado está atendendo os objetivos pré estabelecidos no planejamento do projeto. Nesta etapa, é importante ter indicadores que ajudem a medir tal desempenho.
Por fim, o sistema integrado de gestão facilita o acesso de diversas informações em um só ambiente de trabalho, gerando assim processos cada vez mais rápidos e eficientes.
É importante lembrar que o avanço tecnológico democratizou o acesso aos sistemas integrados de gestão. Assim, indústrias de diversos tipos e tamanhos podem desfrutar dos benefícios que um sistema integrado proporciona para a organização.
Agora que você já sabe como funciona um sistema integrado de gestão, junte sua equipe e planeje como adaptar esse projeto para sua realidade.
Agora que você já sabe mais sobre o SIG, faço um convite para assistir uma demonstração do Nomus ERP Industrial e ver na prática como a ferramenta funciona.
Além disso, não esqueça de seguir a Nomus no seu canal favorito clicando abaixo:
Participe! Deixe o seu comentário agora mesmo: