Atualizado em 1/12/22 - Escrito por Autor Convidado na(s) categoria(s): Qualidade
Na era da Qualidade Total, existem inúmeros sistemas de qualidade para implantação nas empresas. Os empresários optam pela metodologia da qualidade que melhor atende seus objetivos, seja como exigência para um tipo específico de Certificação ou por cobrança dos clientes, entre outros fatores.
A Qualidade mudou ao longo do tempo, evoluindo da busca por erros para a sua prevenção e tomada de medidas para evitá-los. Nas empresas competitivas ela é uma obrigação e não mais um diferencial, já que se não oferecem produtos e serviços de qualidade, não conseguem se manter no mercado.
Neste artigo, veremos as características mais comuns dos sistemas de qualidade, a sua realidade em empresas de grande e pequeno porte e o caminho para a sua implantação.
Vamos lá?
A maioria dos sistemas de qualidade possuem algumas características em comum, como:
Não podem ser vistos como um projeto com começo, meio e fim, mas como um processo contínuo, pois partem do princípio que determinada atividade pode ser melhorada diversas vezes ao longo do tempo.
As empresas buscam o aperfeiçoamento ininterrupto de seus produtos, serviços e processos.
Estão em constante mudança pois podem surgir novas tecnologias a serem implementadas nos processos, sugestões de colaboradores e novas práticas que reduzem ainda mais os custos, sejam eles financeiros, pessoais ou temporais.
Realizam uma análise detalhada dos processos internos, procurando quais atividades podem ser melhoradas e desse modo, buscam encontrar onde estão os atrasos, gargalos, ineficiências e desperdícios para serem cortados.
O objetivo de qualquer empresa deve ser identificar a maneira ideal de concluir um processo com o mínimo de perdas, observando o desperdício de tempo, energia, equipamentos e estoques entre outros.
Treinar colaboradores vai muito além de cumprir uma legislação.
Todo o trabalho dentro de um estabelecimento é diretamente afetado pela capacitação, pois não é possível atingir os objetivos dos sistemas de qualidade se a equipe não realizar os procedimentos adequados.
E os treinamentos – que são o alicerce que vai garantir o sucesso da empresa – devem incluir os gerentes, proprietários e supervisores, pois todo empreendedor deve conhecer o que rege seu segmento e ser capaz de liderar os funcionários com base no conhecimento adquirido.
Afinal, como diz o ditado, a empresa segue as pernas do dono, não a voz.
Além dessas características, muitos outros aspectos são semelhantes em sistemas de qualidade, como o aumento da produtividade, a redução de custos e a otimização de processos, entre outros.
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As grandes e competitivas empresas possuem, em sua maioria, algum sistema de qualidade implantado, pois atuam em mercados exigentes, que muitas vezes exigem certificações de seus parceiros. Já em pequenos estabelecimentos é mais difícil alcançar a implantação de um sistema de qualidade.
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A maior parte dos estabelecimentos de pequeno porte, não possuem sistemas de qualidade, nem cumprem as diretivas legais exigidas pelo arcabouço legislativo vigente. Seja por desconhecimento da legislação, falta de interesse na implantação, ausência de cobrança dos clientes ou inspeção insuficiente.
Para reverter esse cenário, em primeiro lugar, é necessário uma maior fiscalização e cobrança. Esse monitoramento deve ser constante e, assim como os sistemas de qualidade, cíclico.
No contexto atual, mesmo que ocorra a visita da fiscalização, ela não tem continuidade, nem periodicidade para monitorar se o que foi exigido foi cumprido.
Por isso, a base para que esse segmento se adeque às regulamentações legais é uma mudança de atitude dos órgãos fiscalizadores que precisam aumentar o grau de cobrança em relação ao mínimo necessário nas legislações.
Esse cenário onde há grandes lacunas no cumprimento das normas vem de encontro a umas das principais características do nosso Sistema Legal. Ótimas legislações, mas sem aplicabilidade prática.
Por outro lado, muitos microempreendedores buscam atender à legislação e implantar sistemas de qualidade. A contratação de um consultor externo é o melhor caminho para auxiliar nessa implantação.
Com base nas informações passadas pelo empresário sobre o que ele almeja, o consultor irá elaborar um plano de ação inicial para estabelecer as prioridades dentro do estabelecimento, identificando as não conformidades e como tratá-las.
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Conforme a evolução em cada etapa, novos documentos são preparados e ações necessárias para a viabilização do sistema de qualidade são executadas.
Os sistemas de qualidade para esse público possuem as mesmas características dos implantados em grandes empresas, sendo necessário somente adequá-los às particularidades dos pequenos.
Nessa fatia do mercado, implantar a qualidade ainda é, em sua grande maioria, algo desafiador e por isso é muito importante um programa de conscientização nacional com os pequenos estabelecimentos.
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Danielle Lopes Ferreira
Nutricionista – MBA em Gestão de Alimentos e Segurança Alimentar
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