Atualizado em 27/12/22 - Escrito por Celso Monteiro na(s) categoria(s): Marketing e vendas
O marketing digital é uma das estratégias mais usadas pelas empresas para a captação de clientes, e é um assunto que desperta um grande interesse de líderes e profissionais que visam inovar e diferenciar sua organização da concorrência.
Por conta disso, neste artigo você encontrará um mini glossário para começar a entender o tema. Estão presentes nesta lista os termos e siglas mais básicos para quem deseja saber o que é o marketing digital e elaborar métodos de inserção nesse meio. Confira:
Como já dito anteriormente, o marketing digital é um dos tipos de marketing mais vigentes na atualidade, se não o mais vigente, para a captação de clientes pelas empresas.
O “mkt digital”, como também é conhecido, reúne diferentes estratégias online, alinhadas à divulgação da sua marca nos diversos canais existentes — usados de acordo com a sua proposta e nicho, para a atração de clientes, parceiros e negócios em geral.
Vem do inglês “Business-to-Business” que, em português, significa “de empresa para empresa”. É uma sigla que expressa a relação de venda de produtos e serviços para outra empresa.
Essa sigla que também vem do inglês, “Business-to-Consumer”, que em português significa “de empresa para cliente”, é utilizada por empresas que vendem seus produtos e serviços para o consumidor final (pessoa física).
Outra sigla em inglês é o CRM, “Customer Relationship Management”, em português: “gerenciamento de relacionamento com clientes”.
Em geral são soluções em softwares que oferecem uma ferramenta de gestão de relacionamento com clientes, como organização dos contatos, oportunidade de novos negócios, atualização de atividades mais recentes efetuadas para cada lead, entre outras.
O Inbound Marketing é um termo atribuído ao modelo de marketing focado em atrair os leads, conquistar sua confiança e direcioná-los para a venda.
O conceito básico é fazer com que o cliente venha até a empresa, ao invés de a empresa ir até o cliente. Para isso, são usados meios digitais para divulgar conteúdos relevantes e assim atingir o seu público-alvo, ao passo que constrói um relacionamento com ele.
Veja também: Inbound marketing para indústrias: o que é e como colocar em prática
Já o Outbound Marketing é um modelo mais tradicional, no qual a publicidade é usada para “empurrar” seus produtos e serviços aos consumidores, mesmo que estes não sejam seu público-alvo. São exemplos: comerciais de TV e outdoors.
Veja também: 4 As do marketing: o que é, como funciona e como aplicar na sua empresa
Persona é um personagem criado com base nos dados e personalidade do “cliente ideal” para a sua empresa. É a persona que vai guiar o seu comportamento nas redes sociais, porque a partir desse perfil você determinará fatores como a linguagem, identidade visual e canais utilizados por sua marca.
É importante ter esse foco porque assim você atingirá pessoas com legítimo interesse no seu produto ou serviço, sem tentar alcançar a todos os públicos ao mesmo tempo, o que — na maioria das vezes — acaba contribuindo para não atrair nenhum por não gerar identificação.
Uma conversão acontece toda vez que um usuário realiza uma ação promovida por uma página, inserindo seus dados no site, como nome e e-mail. Por exemplo através de botões para “contatar um especialista” ou “assistir à uma demonstração”, como fazemos na home do nosso site:
O formulário de conversão é o instrumento para atestar a conversão, através de uma troca com o cliente ou cliente em potencial, entre seus dados — para um possível contato futuro da empresa — e um material, por exemplo, que pode ser uma oferta, informações inéditas e exclusivas, conteúdos sobre determinados assuntos, entre outras coisas.
Termo usado para se referir à pessoa que preencheu seus dados em um formulário de conversão e demonstrou interesse por sua empresa, passando a ser considerado um cliente em potencial.
MQL’s, do inglês “Marketing Qualified Leads”, traduzidos como “Leads Qualificados”, são clientes em potencial que “evoluíram” no ranking de atenção da empresa, já que demonstram um legítimo interesse no seu produto ou serviço, sendo assim exigem um trabalho em conjunto dos times de marketing e vendas da empresa.
É a pontuação que o lead possui de acordo com o seu perfil. Geralmente usa-se formulários para qualificar os leads de acordo com vários parâmetros, como poder aquisitivo, interesse, aderência do lead ao seu produto/serviço, etc.
De acordo com a sua pontuação (scoring) é possível decidir se é válido manter o contato com esse potencial cliente ou não.
O funil de vendas é uma representação gráfica dos diferentes estágios em que se encontram os clientes em potencial de uma empresa no processo de venda. Sua forma de funil (ou pirâmide invertida) se dá em virtude da quantidade de leads em cada etapa.
Para o marketing digital, é primordial produzir conteúdos específicos em cada um desses níveis. Costuma ser dividido em Topo de Funil, Meio de Funil e Fundo de Funil:
Estágio inicial de um lead no processo de venda, no qual o mesmo é inserido logo após a sua captação. Assim como em um funil, a maior parte dos leads de uma empresa se encontra no topo do funil e o trabalho que a empresa precisa ter é manter esse contato até que ele desça e se transforme em cliente. Os conteúdos desenvolvidos para o topo de funil são mais introdutórios e possuem o objetivo de transformar o visitante em lead.
Estágio intermediário de um cliente em potencial no processo de venda. Neste estágio, o lead ainda não está convencido de fechar o negócio, porém, apresenta maior interesse em seus produtos/serviços. Os conteúdos produzidos para o meio de funil têm o objetivo de fortalecer o relacionamento e a credibilidade da empresa e gerar demanda pelo produto ou serviço.
Estágio final do processo de venda, quando o lead está próximo a se tornar um cliente. Neste momento os conteúdos gerados devem ser mais específicos e mostrar ao potencial cliente que a sua opção é a melhor dentre as demais do mercado.
O termo “Landing Page”, que significa “página de aterrissagem”, pode representar qualquer página que sirva como porta de entrada para um visitante ao seu site.
Quando usamos ferramentas de busca, como o Google, a landing page é a página que será carregada a partir de uma determinada pesquisa do usuário. É extremamente importante que esta página tenha uma linguagem clara e objetiva, focada em um único CTA (call-to-action), para que o visitante se torne lead e assim possa caminhar no funil de vendas.
Em inglês “Call-to-Action” e em português: “chamada para ação”, são comandos passados aos usuários para que eles realizem uma determinada ação esperada pela empresa, como o preenchimento de um formulário de conversão. Geralmente são exibidos em forma de botões, banners ou textos com links e costumam conter verbos no imperativo, como “clique aqui” e “assine já”.
Termo utilizado para facilitar o contato com seus potenciais clientes. Normalmente, utiliza-se o disparo de e-mails de acordo com um determinado comportamento do lead. Um exemplo de automação de marketing seria enviar uma planilha para registrar pedidos de venda, caso um visitante se inscreva em seu blog e pesquise muito sobre gestão de pedidos de venda.
Serve principalmente para manter o interesse do lead em seus produtos e serviços. Existem diversas ferramentas no mercado que atuam exatamente nesse ponto.
Veja também: Automação de Marketing: o que é, benefícios e ferramentas para sua empresa
O e-mail marketing é uma das ferramentas mais utilizadas na automação de marketing para a retenção de leads cadastrados no seu site. Essa abordagem mantém vivo o interesse dos leads por seus conteúdos.
O SEO (“Search Engine Optimization”), traduzido como “otimização para buscadores”, é formado por um conjunto de técnicas e métodos que visam melhorar o posicionamento das páginas em mecanismos de busca, como o Google. Seu objetivo é fazer com que os resultados da busca sejam páginas com conteúdos relevantes ao texto pesquisado.
Já o SEM, “Search Engine Marketing”, vai além da ferramenta de otimização para buscadores. Ele, geralmente, une o SEO com links patrocinados, impulsionando a promoção de sites, com mais resultados de busca em menos tempo.
Ambas as ferramentas são essenciais para a captura de leads e auxiliam para que os sites apareçam por busca orgânica.
A busca paga funciona através de anúncios com palavras-chave redirecionados ao seu site e — quando acessados — os anunciantes são cobrados por cada clique (o que configura a métrica CPC, que será vista na sequência).
Por outro lado, a busca orgânica é formada por todos os resultados listados de acordo com a palavra-chave procurada e que são ranqueados apenas por sua relevância, sem que haja qualquer cobrança da ferramenta de busca ao proprietário do site.
Para que a sua página esteja bem posicionada, é importante a inclusão de palavras-chave que facilitem a sua localização de acordo com as buscas do seu público-alvo.
Pode ser a palavra (ou as palavras) que resume o tema principal de um texto, frase, parágrafo, etc. O SEO se baseia nisso para otimizar os resultados de sua busca.
É fundamental que você estabeleça métricas para acompanhar os resultados reais da sua empresa, respeitando o tempo de análise de cada uma.
A partir da análise correta das métricas, fica mais fácil avaliar em quais algoritmos dos sites de busca, como os algoritmos do google, por exemplo, vale a pena investir. Veja, nos 3 pontos abordados a seguir, alguns exemplos de métricas muito usadas no marketing digital.
É o “custo de aquisição de cliente”, utilizado para definir o esforço financeiro relativo à obtenção de novos clientes e assim definir melhores orçamentos e ações para a área de marketing.
Sigla em inglês para “Return on Investment”, em português: “retorno sobre investimento”. É a relação entre o lucro (ou prejuízo) com as vendas e o que foi investido em seus esforços de marketing.
O “custo por clique” é a principal fonte de receita dos sites de busca. São resultados que as ferramentas de busca, como o Google, exibem nas primeiras posições dos resultados de busca e que possuem uma sinalização “anúncio” ao lado.
Sempre que um usuário acessa uma dessas páginas, o anunciante paga um determinado valor à ferramenta de busca.
Os testes A/B constituem uma estratégia em que são avaliadas diferentes abordagens para atrair mais clientes para o seu site, como o design da página, por exemplo. No final do período de teste, a abordagem que capturar e converter mais leads, será a escolhida.
A estratégia de benchmarking age a partir da comparação entre os resultados das empresas concorrentes e, até mesmo, os anteriores da própria empresa, com o seu desempenho atual, para que seja possível avaliar o que deve ser melhorado e receber investimentos e o que deve ser descontinuado.
Esses materiais são parte de dois fatores muito importantes do marketing digital, a captação e a nutrição de leads. Quanto maior for a qualidade dos materiais, maior será a autoridade passada para os leitores, aumentando o interesse desses em se tornarem leads.
Alguns exemplos de materiais ricos são eBooks, vídeos, infográficos, entre outros. Nesse ponto entram também as landing pages, os formulários de conversão e os CTA’s, porque é preciso configurar uma landing page, ou botões, com um CTA para que o lead baixe algum documento gratuitamente, por exemplo, em troca de alguns dados, como telefone e e-mail.
São provas do valor e da efetividade da sua empresa, porque através deles são relatadas as experiências dos clientes que decolaram com seu produto ou serviço.
Os cases funcionam como uma vitrine de feedbacks selecionados pela própria empresa, com os casos de maior sucesso, onde os resultados esperados foram alcançados, ou até superados.
O co-marketing acontece quando duas empresas, que não são concorrentes diretas, mas possuem um público-alvo parecido ou produtos complementares, fazem parcerias que favorecem ambos os lados. Algumas das estratégias de co-marketing são os backlinks e guest posts.
A abordagem do remarketing consiste no reaproveitamento do interesse demonstrado por um cliente em potencial, que não fechou contrato com seu produto ou serviço na primeira tentativa do seu time de vendas.
Funciona como um reforço da proposta da empresa para alguém que já passou pelos estágios do funil de vendas e se tornou um lead qualificado ou uma oportunidade de negócio, ou seja, alguém que já conheceu mais a fundo as qualidades do seu produto, mas por algum motivo não concluiu a compra.
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